Nesses tempos
contemporâneos em que tudo está ao alcance dos dedos (nem mais estamos usando
tanto aquele teclado que um dia a gente fez um curso de datilografia), é
possível ter acesso a informações, bens de consumo, conhecer pessoas e muito
mais pela internet.
Quando o assunto é fazer
compras, existem tantas opções: sites especializados, magazines on-line e
aqueles em que a gente ainda gosta de ver a geladeira de perto, shopping
centers, ruas de comércio popular, que no final das contas, o ato em si de
comprar é uma coisa muito maior que apenas pesquisar preço à frente de um
computador.
Pensando dessa forma,
quando se pensa em viajar, a gente pensa primeiro em comprar no Decolar.com ou
pensa em uma agência de viagens, em que se visita, conversa pessoalmente com
alguém? As duas formas, é a resposta correta.
Porque no aconchego do
nosso lar, a gente pode planejar a viagem, pode sonhar, pode pesquisar o preço
e pode até efetivar a compra. Ou pode comprar do seu agente de viagens.
A despeito do que parece, comprar uma viagem ou um serviço turístico pela internet não é necessariamente mais barato ou melhor. Como uma agência de viagens física, os produtos comercializados são os mesmos e os preços oferecidos pelos fornecedores (sim, hotéis, companhias aéreas, locadoras de automóveis são fornecedores) costumam não sofrer tanta diferença assim. O que vai fazer a diferença, quando se pensa em viajar, é o serviço prestado e quanto exatamente vai ser cobrado por ele.
A gente está falando,
claro, de turismo de lazer. Porque para o turismo corporativo, o serviço dos
agentes de viagens são imprescindíveis e usar a internet para compras diretas
não funciona muito bem, devido às particularidades de se viajar a trabalho.
Mas o turismo de lazer também
tem as suas peculiaridades. A gente quer ficar em um hotel legal, quer viajar
para aquela praia que todos estão indo, quer embarcar em uma companhia aérea
com preço bom e que ofereça parcelamento… Ou seja, parece que a gente muitas
vezes precisa de ajuda – da ajuda de um agente de viagens.
E quando acontece aquele
cancelamento de voos? Se você tiver comprado pela internet, vai querer ligar
para alguém te ajudar ou vai dar para mandar um email para o site e esperar a
resposta? E quando se está no Chile ou na Argentina e aquele vulcão volta
expelir fumaça e você precisa sair de lá urgente, será que entrar na internet
pelo celular vai resolver o problema com a urgência que ele tem? Terá sido
pagar mais barato (se é que foi o caso)?
Depende. Se a pessoa que
estiver viajando está acostumada com os procedimentos técnicos e não apenas
ficar berrando que tem direitos, que vai acionar o PROCON (de lá de Bariloche,
com as cinzas do vulcão cobrindo os céus) tudo bem. Mas se é aquela pessoa que
vai descansar que quer paz e facilidade e em casos imprevistos, um agente de
viagens terá sido, sem dúvidas, a melhor opção.
Assim como comprar um fogão
novo, em que é possível ir ao shopping ou comprar direto do conforto do sofá,
assim funciona também com viajar, porque o que importa, no final das contas, é
ter a incrível experiência de fazer turismo.
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