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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Que saudade do céu, do sal, do sol de Maceió

Esse é um trecho de um forró que saudosista, nos induz a crer que o céu, o sal e o sol da cidade de Maceió são tão acolhedores que nos farão sentir falta deles. E é verdade.

Parece que a cidade é inteira voltada para o turismo e para as praias. Em franco desenvolvimento, canteiros de obras pipocam pela metrópole em formação, o que é triste, porque como as demais metrópoles brasileiras, está crescendo sem organização, de acordo com os interesses da especulação imobiliária.

É possível conhecer Maceió de uma forma econômica. Não é repetição dizer que toda viagem programada com antecipação pode ter gastos reduzidos e foi o que eu fiz.

Comprei a parte aérea com vários meses antes e realmente ficou em conta.

O aeroporto é bem longe da cidade e do Sesc. Aqui talvez não valha a pena economizar no transfer, que não é barato.

Para me hospedar, consegui vaga na Pousada do Sesc Guaxuma, que é um verdadeiro paraíso. Infra-estrutura muito bem cuidada, limpeza e organização impecáveis. O parque aquático é compartilhado com os demais usuários do Sesc, mas só enche aos finais de semana. Durante a semana, parece um clube privê. 

O único inconveniente é que fica longe demais do centro e de tudo. Mas para quem queria ficar longe mesmo e só descansar, como eu, foi perfeito e ainda inclui café-da-manhã, almoço e jantar.


A cidade não tem muitos pontos turísticos como outras cidades do Nordeste. Os poucos museus e igrejas ficam na região central e não é preciso mais de um dia para conhecê-los e entender que a cidade realmente fica à margem dos interesses da elite e dos governantes.

Compras de souvenires e congêneres podem ser feitas no Mercadão do Artesanato, próximo ao centro ou ainda naquela indefectível feirinha, que fica na praia de Pajuçara, que também acolhe um pavilhão de artesanato.

Existem vários passeios, como a Praia do Francês, do Gunga e Dunas do Marapé (que não dunas de areia propriamente, mas o encontro do rio com o mar). São lugares paradisíacos. A água do mar é quente e esmeralda. 

O litoral de Alagoas ainda tem muitas praias não exploradas e o estado tem muitas lagoas, daí o nome de Alagoas.



Eu queria ter feito o passeio do Xingó do São Francisco, que são as falésias do rio Chico, mas o guia turístico me aconselhou a fazer esse passeio a partir de Aracaju, que fica mais perto. Mas daria para ter feito o passeio da Foz do São Francisco, que é onde finalmente o rio encontra o mar.

Dá ainda pra incluir no roteiro Porto de Galinhas e estender a viagem para Pernambuco, mas eu optei mesmo por ficar nas Alagoas e tentar ficar com menos saudades para quando eu voltasse para a Paulicéia Desvairada.

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